A Prefeitura de São José da Lapa publicou, no último dia 19 de maio, o Decreto nº 3.925/2025, que estabelece medidas de austeridade e contenção de despesas diante da grave crise financeira enfrentada pelo município. A decisão foi tomada pela prefeita Márcia Lopes, que destacou o compromisso da atual gestão com a transparência, responsabilidade fiscal e preservação dos serviços essenciais.
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Segundo o decreto, o município atravessa uma situação de indisponibilidade financeira sem precedentes, resultado do acúmulo de dívidas herdadas da administração anterior, somada à queda nos repasses constitucionais e à baixa arrecadação.
Diante desse cenário, Márcia Lopes (PP) determinou a adoção de uma série de medidas emergenciais na Prefeitura de São José da Lapa, como:
- Redução de 20% nos salários da prefeita, vice-prefeito e secretários municipais;
- Exoneração de cargos e redução de gastos com pessoal, com exceção das áreas de saúde e educação;
- Suspensão de contratos não essenciais, gratificações extras, eventos institucionais e locações;
- Criação do Comitê de Orçamento e Finanças (COFIN), responsável por analisar e autorizar qualquer despesa não ordinária.
- Além disso, todas as secretarias deverão apresentar um plano de redução de gastos com pessoal em até cinco dias úteis.
“Mesmo que duras, essas decisões são necessárias para proteger os serviços públicos e garantir o funcionamento básico da cidade. É um momento que exige coragem institucional e espírito público”, afirmou a prefeita Márcia Lopes.
A gestão reafirma que continuará priorizando as áreas essenciais à vida e à dignidade da população, como saúde, educação e assistência social, e que seguirá trabalhando para reequilibrar as contas públicas e devolver a estabilidade ao município.
População marca manifestação
Moradores da cidade estão marcando uma manifestação na porta da Prefeitura de São José da Lapa na próxima sexta-feira (23).
Eles querem pressionar também os vereadores para que instaurem uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, para apurar o real tamanho do rombo e quem são os responsáveis.
Seria a gestão do ex-prefeito Diego Álvaro, o qual Márcia Lopes era vice?
Ela nunca soube o tamanho dessa dívida, algo em torno de R$ 50 milhões, enquanto era vice? Muitas perguntas seguem sem resposta e quem sofrerá com tudo isso serão os servidores de carreira e principalmente, os moradores que mais precisam dos serviços públicos.
Que o MP entre na jogada e ajude a apurar tudo! Vale lembrar que somente em 2023, a gestão Diego Álvaro e Márcia Lopes gastaram quase R$ 3 milhões em shows.
