O Governo de Minas participou da Operação Mata Atlântica em Pé, iniciativa nacional voltada para o combate ao desmatamento e recuperação de áreas degradadas. Nesta edição, realizada em 15 municípios mineiros, entre os dias 20 e 27/9, foram fiscalizadas 156 propriedades, número 44% maior que a área fiscalizada em 2020.
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O balanço deste ano resultou, ainda, na aplicação de R$ 27.339.428,54 em multas aos infratores contra áreas do bioma em Minas, montante 279% mais alto que o observado no ano passado.A ação conjunta envolveu a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Polícia Militar do Meio Ambiente, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a unidade regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os órgãos embargaram as áreas dos desmatamentos irregulares e apreenderam 29.631,69 m3 (metros cúbicos) de lenha extraída ilegalmente e 401,93 MDC de carvão nativo ou plantado, além de um trator. Foram lavrados 146 autos de infração, e uma pessoa foi presa em flagrante fazendo desmate ilegal.
Ouro Negro
Em paralelo à Operação Mata Atlântica em Pé, na segunda-feira (20/9), o MPMG e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), com apoio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), deflagraram a Operação Ouro Negro O objetivo foi reunir provas dos ilícitos praticados na produção, transporte, comercialização e consumo de carvão ilegal, oriundo inclusive de desmatamentos ilegais no bioma Mata Atlântica, para responsabilização cível e criminal dos envolvidos.
A operação cumpriu 44 mandados de busca e apreensão criminal, expedidos pela Vara de Inquéritos de Montes Claros e pela Auditoria Militar do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais, nos municípios de Taiobeiras, Indaiabira, São Francisco, Icaraí de Minas, Ubaí, Brasília de Minas, São João da Ponte, Montes Claros, Curvelo, Diamantina, Caetanópolis, Sete Lagoas, Matozinhos, Divinópolis, Maravilhas e Pompéu, tendo por objetivo localização e reunião de provas junto às pessoas físicas e jurídicas supostamente envolvidas nas condutas ilícitas investigadas. Foram também determinadas nas decisões judiciais a hipoteca legal e a indisponibilidade de bens dos investigados.
Fonte: Governo de Minas