Incêndio que destruiu agencia bancaria da Caixa em Lagoa Santa, na primeira semana do ano, ainda impossibilita atendimento efetivo na cidade.
Moradores e clientes reclamam.
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Mais de um mês após o incêndio que destruiu parte da única unidade da Caixa Econômica de Lagoa Santa, os clientes seguem tendo atendimento precário realizado em um caminhão instalado em frente a agência.
O Sindicato esteve no endereço, no dia 29 de janeiro, e constatou que as obras ainda não foram iniciadas. Nesta data, o banco informou que os trâmites burocráticos já haviam sido realizados, mas era necessário aguardar autorização da Matriz da CAIXA para o início das obras. Na quarta-feira, 31 de janeiro, a autorização foi concedida.
O caminhão da CAIXA, que está estacionado em frente à agência, possui atendimento lento, já que comporta apenas dois caixas eletrônicos e duas mesas. Além disso, a população que precisa de atendimento enfrenta filas com exposição ao sol e à chuva. Segundo o banco, o caminhão estará disponível à população apenas até 15 de fevereiro, sem estimativa de prorrogação, e não há previsão para o retorno das operações na agência.
Mesmo diante desta situação, as metas da unidade sofreram reajustes mínimos, o que pode prejudicar a avaliação no Resultado. CAIXA. Empregadas e empregados da unidade também passam por transtornos, já que foram deslocados para outras cidades, como Belo Horizonte, Vespasiano e Pedro Leopoldo.
“É importante ressaltar que a agência cumpre um papel muito importante em Lagoa Santa, pois é a responsável pela folha de pagamento dos funcionários da Prefeitura. Por isso, é necessário que a reforma seja efetuada o quanto antes. Além disso, temos que reconhecer o esforço das empregadas e empregados da agência, que estão se desdobrando para atender à população mesmo neste cenário”, destacou Nery Gomes, empregado da CAIXA e diretor do Sindicato.
Relembre o caso:
Na madrugada do dia 4 de janeiro, um incêndio afetou a única agência da CAIXA do município de Lagoa Santa, que é da base do Sindicato. As chamas prejudicaram cerca de 90% da estrutura do imóvel, impossibilitando o atendimento e demandando uma ampla reforma do layout da agência e também estrutural.
Por: Bráulio Ivo
*Com informações do Sindicato dos Bancários de BH e região
