Diante do drama vivido pelos mineiros na busca por leitos de internação no combate a Covid-19, a Prefeitura de Pedro Leopoldo comunicou que o Pronto Atendimento – P.A da Lagoa, terá seu horário de atendimento estendido.
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A partir de agora, o P.A Lagoa funcionará na sexta-feira de 7h às 19h, e nos finais de semana de 7h às 22h. O objetivo é desafogar os atendimentos do Hospital Municipal.
Vale destacar que no último domingo, dia 21/03, 100% dos leitos exclusivos para Covid-19 no Hospital Municipal Francisco Gonçalves, estavam ocupados, incluindo os de enfermaria e os de urgência.
Importante ressaltar que logo no início do mandato a atual administração dobrou os leitos de enfermaria e de urgência exclusivos para Covid-19.
Agora, a Secretaria de Saúde está trabalhando para abrir novos leitos ainda esta semana. Para isto, algumas áreas não utilizadas do Hospital Municipal já foram esvaziadas, novos equipamentos foram adquiridos e a ampliação da equipe médica sendo providenciada.
Além disso, a partir já deste final de semana, o Pronto Atendimento da Lagoa irá funcionar aos finais de semana, sendo nas sextas-feiras até às 19 horas e sábado e domingo das 07h às 22 horas também.
“O objetivo é desafogar o Hospital com os casos leves e cobrir o funcionamento dos ESF’s que funcionam de segunda à sexta-feira”, disse o Secretário de Saúde, Dr. Hélio Néri.
Sobre a possibilidade de utilização do CIAS João Indiano, a Prefeitura esclarece que o local foi adquirido na gestão passada, no final do mandato e a gestão atual verificou as reais condições do local, tendo identificado que o espaço necessita de muitas adaptações para que possa funcionar, e pela urgência do momento, optou por ampliar leitos no Hospital já existente.
“Estrategicamente é mais ágil que adequar tudo o que precisa ser adequado no outro espaço. Mas estão sendo feitas as intervenções e reformas necessárias para que os imóveis negociados para passar a funcionar no CIAS, possam ser transferidos em breve, como Clínica da Mulher, Fisioterapia, Farmácia e CEM, além do Crer–Ser”, justificou o Dr. Hélio Néri.
Além disso, como no Hospital o oxigênio é canalizado e há uma previsão estadual da falta desse insumo em cilindro, a Secretaria de Saúde considera mais seguro manter os pacientes no Hospital Municipal.