Fundado em 1989, o grupo musical Vozes de Maria completa 33 anos de história em Lagoa Santa.
Permanecem até hoje cantando e tocando aos domingos, nas missas matinais da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, da Paróquia São Paulo Missionário, no bairro Vila Maria.
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São vinte integrantes entre adultos e crianças que tem como principal missão a alegria de cantar, não sendo exigidas técnicas vocais ou conhecimentos específicos.
“Somos um grupo que ama cantar. Qualquer pessoa que queira participar é recebida com carinho. Não fazemos testes com as vozes porque para nós o que conta é a emoção e a disposição. Por isso chegamos aos corações” revela Elza.
Elza é fundadora do Coral, violonista e compositora.
Muitas das canções apresentadas nas missas são de sua autoria, a exemplo da “No chão da Vila Maria” , que faz referência especial à comunidade.
“Hoje esta comunidade a teus pés vem implorar,
ensinai-nos Mãe de Deus teu exemplo imitar.
Apareça em nossos lares, toda hora, todo dia, no rio de nossa existência,
no chão da Vila Maria.”
O baterista Lucas, hoje com 32 anos, é filho de Elza e já participava do grupo antes mesmo de nascer. Estava no ventre da mãe quando o coral foi criado.
Aos 4 anos começou com um pandeiro e hoje é quem comanda as baquetas.
“É gratificante estar há tanto tempo juntos. Apesar das dificuldades, estaremos sempre usando o dom de Deus em prol da Igreja”.
O Coral completa 33 anos em 22 de novembro, dia de Santa Cecília, protetora dos músicos e é vinculado à igreja Nossa Senhora Aparecida, na Vila Maria que está sob a administração do Padre Luiz Gustavo.
“O Vozes de Maria, há mais de 30 anos honra o Senhor com a música na liturgia da Igreja. Congrega pessoas de várias idades em uma experiência linda de comunhão, participação e missão.”
O grupo canta e toca também em casamentos, festas e outros eventos com um repertório variado e não litúrgico que inclui serestas, MPB e música folclórica.
Participam todo domingo às 7h30, da primeira missa na Igreja de Nossa Senhora Aparecida da Paróquia São Paulo Missionário.
Por Bráulio Ivo
