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Festival da Onça segue com programação cultural gratuita até 10 de agosto

 

Mutirão transforma espaços em torno da região do Ribeirão da Onça 

A abertura do Festival da Onça foi um encontro bonito que uniu as pessoas com muita festa e trabalho duro pelo Ribeirão da Onça. O projeto segue até sábado (10/08) com shows, intervenções artísticas, ações desportivas, de mobilidade urbana, atividades educacionais e feiras, com participação de moradores dos diversos bairros do entorno do Ribeirão da Onça e de outras regiões da cidade.

Abaixo, segue a programação. Destaque para o Calma Clima, grupo de corrida que se reúne na terça-feira (06/08), o Pôr do Sol no Mirante com Cozinha Comum e arte urbana na sexta-feira (09/08), espetáculo infantil “Sinfonia para um Homem Só” no sábado (10/08) e as apresentações de Swing Safado e MAC Julia também no sábado (10/08).

Destaque também para os mutirões que estão transformando três áreas degradadas em espaços de lazer, próximos ao rio. Um deles tem uma linda vista da Cachoeira do Onça, a maior cachoeira em capitais do Brasil. Além da construção de brinquedos, mobiliários e áreas de lazer, estão sendo plantadas mais de 300 mudas de árvores à beira do rio.

 

 

  • 6 de agosto – terça-feira 

 

NOVO AARÃO REIS

A partir das 8h:

Oficinas de colagem, meio ambiente e comunicação

Exposição no espaço de encontro da agrofloresta

Participação de alunos da Escola Municipal Herbert José de Souza

 

BAIXO-ONÇA

NOVO AARÃO REIS > CAMPINHO DO CBTU > AREIA BRANCA

20h: Calma Clima

[concentração na Estação São Gabriel]

 

  • 7 de agosto – quarta-feira

NOVO AARÃO REIS

A partir das 8h:

Instalação de placas com temática ambiental

Participação de alunos da Escola Municipal Herbert José de Souza

 

CAMPINHO DO CBTU

17h às 19h: Futebol no Campinho CBTU

 

 

  • 8 de agosto – quinta-feira

 

NOVO AARÃO REIS

A partir das 8h:

Plantio de mudas

Instalação de placas com temática ambiental

Projeto ICB: Monitoramento Participativo dos Rios Urbanos

Participação dos alunos da Escola Municipal Herbert José de Souza

 

 

  • 9 de agosto – sexta-feira

 

AREIA BRANCA

9h: Rádio-Escola

Intercâmbio “Jogral da Natureza” com a E.M Herbert José de Souza

Contação de Histórias sobre os Mutirões

16h:  Rádio-Escola

Contação de Histórias sobre os Mutirões

Batalha de MCs

Na E.M. Secretário Humberto Almeida

NOVO AARÃO REIS

17h: Pôr do Sol no Mirante

Cozinha Comum

Apreciação do Mural Miragem, dos artistas Marconi Marques e Iara Rocha

Grafite do artista Salo

 

 

  • 10 de agosto – sábado

 

ESPAÇO VITRINE

9h: Bicicletada no Baixo-Onça [concentração Estação São Gabriel]

10h: Mesa de Thereza – Nessa rua tem um Rio

11h-11h40: Sinfonia para um Homem Só: Espetáculo Infantil com Geovanne Sassá

Sabadão das Crianças

14h-15h: Orquestra Popular Terno do Binga

15h-17h: Sambrass

18h30 às 20h: Swing Safado + Mac Júlia

+ Feira de Gastronomia Local

 

“A festa aqui é uma bela desculpa para vivermos ainda mais intensamente o Ribeirão da Onça e abraçarmos a causa de valorizar e divulgar esse patrimônio coletivo de Belo Horizonte” conta a produtora Paula Kimo, produtora do Festival da Onça.

 

Sobre o Festival da Onça

Mais que um festival para celebrar a cultura, o esporte e a arte, o Festival da Onça promove a transformação de espaços em bairros periféricos do entorno do Ribeirão da Onça, em Belo Horizonte. Ele acontece entre os dias 3 e 10 de agosto nos bairros Novo Aarão Reis, Novo Tupi e Ribeiro de Abreu.

“Desde 2017, a Escola de Arquitetura da UFMG realiza junto à comunidade da região do Ribeirão da Onça mutirões de transformação de espaços degradados em áreas de lazer. Contamos com apoio do Conselho Comunitário Unidos pelo Ribeiro de Abreu, o Comupra, da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte, a Urbel, e do Projeto Manuelzão, da UFMG”, explica Roberto Andrés, professor da UFMG e coordenador do projeto.

“Depois de muitas conversas com moradores(as) e apoiadores(as), foram realizados os projetos, que serão colocados de pé durante o Festival, em três áreas às margens do Ribeirão da Onça.” completa Débora Tavares, Coordenadora de Intervenções . Cada transformação será conduzida por um coletivo de arquitetura: a Oficina Pele, a Equipe Tuná e o grupo Amarra.

  • MIRANTE DA CACHOEIRA – Bairro Novo Aarão Reis

Em frente à maior cachoeira em capitais do Brasil, o AMARRA desenvolveu um projeto com os moradores para a construção de um mobiliário multiuso: mirante, área de lazer e brinquedo. Dali será possível observar a cachoeira do Ribeirão da Onça, com seus 31 metros, jorrando suas águas sobre o leito de pedras do Ribeirão. Vamos contar com a participação de artistas do bairro na execução de murais artísticos no local.

  • CAMPINHO DO CONJUNTO CBTU – Bairro Novo Tupi

No já existente campo de futebol do Conjunto Habitacional CBTU, serão realizadas uma série de intervenções concebidas junto à comunidade local. Quem toca o projeto é a Oficina Pele, composta por profissionais de arquitetura que atuam com técnicas alternativas de construção. As intervenções contarão com bancos de pedra e barro para apreciação dos jogos; construção de brinquedos de madeira e de um pergolado; uma pista de caminhada, e também a criação de uma horta comunitária ao lado do campo, implementada com apoio da Urbel.

  • REGIÃO DA AREIA BRANCA – Bairro Ribeiro de Abreu

No encontro do Ribeirão da Izidora com o Ribeirão da Onça, forma-se uma bela praia de areia branca, bem em frente a uma escola municipal. A partir de uma série de oficinas com moradores do entorno, a Equipe Tuná concebeu o projeto de intervenção para a área com a construção de um mobiliário em bioconstrução, espaços para capoeira e para escalada, além de um parquinho infantil com balanços.

O Festival da Onça é realizado pela Escola de Arquitetura da UFMG, por meio do projeto de extensão Megafone das Lutas.

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